Redução de 60% no tempo de auditorias e melhora de 40% na identificação precoce de riscos: é o que mostra estudo publicado pelo MoldStud (2024) sobre os efeitos da automação em compliance

O avanço das tecnologias digitais — como Robotic Process Automation (RPA), auditorias automatizadas e inteligência artificial — tem redefinido a forma como empresas estruturam sua governança regulatória. O que antes dependia de verificações manuais extensas e dispersas em múltiplos sistemas, hoje pode ser centralizado em fluxos digitais que ampliam eficiência, precisão e capacidade preditiva.

O estudo publicado pelo MoldStud evidencia que a automação impacta diretamente a performance das auditorias de compliance. A redução de 60% no tempo de preparação não significa apenas otimização de etapas, mas liberação de recursos humanos para atividades de análise estratégica. Já a melhora de 40% na identificação precoce de riscos mostra que ferramentas digitais são capazes de detectar padrões que frequentemente escapam a métodos tradicionais baseados em amostragens.

Esses percentuais confirmam que a automação amplia o escopo do compliance: de uma função historicamente centrada em controles reativos, passa a sustentar decisões preventivas e integradas à governança corporativa. Além disso, ao centralizar a coleta e o monitoramento de dados, elimina a necessidade de equipes acessarem múltiplas fontes manuais diariamente, reduzindo custos de retrabalho e riscos de inconsistência.

O recado é claro: tratar automação como mero ganho de eficiência é subestimar seu papel estratégico. Empresas que permanecem presas a modelos manuais continuarão a gastar tempo em tarefas que a tecnologia já executa com maior precisão. As que avançam para a automação consolidam não apenas eficiência, mas maturidade regulatória — transformando compliance em vetor de resiliência e vantagem competitiva.

📊 Fonte: MoldStud (2024)